domingo, 21 de outubro de 2012

Corpos assegurados

Que o Ronaldo queira fazer um seguro das pernas...eu compreendo
Que Bruce Springsteen faça um seguro da sua voz...compreendo

mas...

que Tom Jones faça um seguro aos pêlos do peito...isso já não compreendo!

(no link estão mais seguros interessantes. Existe até um homem que fez um seguro de esperma.. não compreendo lá muito bem este seguro, mas pronto...)

http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/Social/Fotogaleria-(272).aspx

sábado, 20 de outubro de 2012

Saudações Terrestres!

O trabalho, a rotina , os outros, tudo rouba tempo do meu velho amigo blog. 
O desleixo, a preguiça faz o resto...e assim, como quem não quer a coisa, acabei por me ausentar por mais tempo do que poderia imaginar. 

Mas a saudade é rainha e por isso cá estou eu a tentar dar uma vida a este blog!

E começar, deixo uma notícia interessante; (a veracidade ou não da própria não é da minha responsabilidade :P )


Os cientistas da NASA e do CEPGIST conseguiram relacionar as características hidrogeológicas de Cabeço de Vide com as de algumas rochas de Marte
Pode ter sido algures na zona que hoje é o Alentejo que começou a vida na Terra. Embora possa parecer insólita, esta é uma suspeita da NASA que, em conjunto com investigadores portugueses, está a analisar o ambiente geológico e termal de Cabeço de Vide que tem características idênticas ao de uma região dos EUA e de Marte.

Contactado pelo Boas Notícias, José Manuel Marques (na foto abaixo) -coordenador do Centro de Petrologia e Geoquímica do Instituto Superior Técnico (CEPGIST), que estuda há vários anos as águas de Cabeço de Vide - explicou que os dados recolhidos nos últimos anos permitem estabelecer uma relação entre as rochas de Cabeço de Vide, as de uma zona termal norte-americana e sedimentos dos solos marcianos. 
Até ao momento, os cientistas já confirmaram a presença de dezenas de meteoritos oriundos de Marte no nosso planeta - o último terá caído em Marrocos, em Julho de 2011 - que têm sido exaustivamente analisados.

Image and video hosting by TinyPicA informação recolhida destes meteoritos foi relacionada com dados obtidos pelas sondas que estiveram no Planeta Vermelho e que serão agora completados com o trabalho do robô Curiosity - que se encontra neste momento a realizar uma missão de dois anos em Marte.

Graças a estes estudos, os cientistas sabem que “algumas rochas marcianas têm elementos e características hidrogeológicas idênticas às rochas e às águas de Cabeço de Vide e às de The Cedars, uma zona termal nos EUA”, salienta José Marques.

As rochas de Cabeço de Vide conferem às águas locais uma composição particular e o seu cheiro característico. Devido àquelas rochas, estas águas têm um pH de 11.5, sendo consideradas únicas a nível Europeu e somente comparáveis às que correm numa montanha norte-americana e às dos indícios da água detetados em Marte pelos cientistas.

Com base nesta informação, o astrofísico norte-americano Steve Vance, do Jet Propulsion Lab (JPL) da NASA, iniciou uma colaboração com investigadores do CEPGIST para relacionar e analisar os elementos destes três tipos de rochas e das respetivas águas, que poderão desvendar os mistérios da origem da vida na Terra e noutros planetas.

Relativamente à existência de uma eventual bactéria comum a elementos encontrados no Alentejo, nos EUA e em Marte, informação que tem sido avançada por alguns meios de comunicação nacionais, José Marques explica que ainda não está confirmada mas acredita que estas suspeitas podem vir a confirmar-se graças ao trabalho da sonda Curiosity, uma vez que, de acordo com a NASA, está provado que já houve água a correr em Marte e há fortes suspeitas de que ainda exista no subsolo do planeta.

A colaboração entre o CEPGIST e o JPL da NASA surgiu após uma publicação de um estudo de José Manuel Marques numa revista internacional, que levou o astrofísico norte-americano Steve Vance a convidar o coordenador do CEPGIST a apresentar na NASA, em Setembro de 2011, uma palestra sobre o ambiente associado às Águas Termais de Cabeço de Vide e a sua possível relação com a Astrobiologia.
Apesar desta investigação ainda ir a meio, os investigadores acreditam que "este tipo de geologia é perfeito para a criação das condições necessárias ao desenvolvimento de vida na Terra e em Marte e também na lua de Júpiter, Europa", podendo ter levado ao aparecimento dos microorganismos que depois se transformaram em formas de vida mais complexas.