Dia normal, dia anormal

É incrível! Hoje tive um dia totalmente normal, e a sensação que fiquei dele é de autêntica estranheza: sinto-o como um dia anormal. Acho que depois de passar tantos dias a estudar, um dia sem estudar é estranho...falta qualquer coisa..é como se estivesse a esquecer de fazer algo...

Não é que esteja com vontade de estudar, não é que este dia anormal seja mau, muito pelo contrário, mas uma pessoa habitua-se tanto a uma rotina que alterá-la radicalmente é um tanto esquisito.

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A parte boa: não custa muito adaptar-me a estes dias normais...o contrário é que é dificil ;)

Ida ao médico

Booty Luv ''Boogie 2Nite''

Apresento-vos a minha nova onda ;)
Agora, é abanar o capacete.

Espero que um dos meus leitores fique satisfeito com o video clip...miudas é coisa que não falta! (eu estou a esforçar-me! Pa próxima talvez a Soraia Chaves...)

Pintando em público

Como previsto passei o dia inteiro fora de casa. Mais propriamente dito, a pintar num dos corredores de um centro comercial movimentado. Yep, como uma artista :D

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Acho que já não pegava em pinceis para pintar um quadro há mais de 6 anos. (bolas, até me sinto velha). Acho que quanto mais tempo passa, mais relutantes ficamos em retomar uma determinada actividade..é a preguiça, é a falta de tempo, são as mil desculpas esfarrapadas que procuramos dar para nós mesmos...

Então hoje por sorte acabei por voltar a pegar nos pinceis: fiz um workshop todo catita e aprendi um bocado de pintura em acrilico. O resultado até nem foi mau. aliás, amanha se ja estiverem com ar decente eu tiro uma foto e coloco aqui para verem :)

Mas a sério que foi giro: estar alí a pintar com montes de pessoas a olhar atentamente o que estava a fazer ,a reparar na minha camisola nova cheia de tinta (pronto, fiz alguns disparates

...mas pronto, acrílico sai da roupa..espero eu...), a não entender porque raio andava a pintar em poses esquizitas, a tentar entender os meus rabiscos. Muito giro mesmo.

Pintar ao mesmo tempo que as outras pessoas pintam é algo fantástico: entra-se no espírito mesmo que não se queira e aprende-se bastante.

Um dia destes ganho coragem e vou a uma papelaria completar o meu estojo de pintura (o meu tadito tá fraquito)

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Ps: a imagem corresponde ao futuro lugar de exposição das minhas obras de arte!

Resumo da primeira fase

E hoje finalmente acabei a primeira fase dos exames deste semestre. Uff! Já não aguentava nem mais um dia...ou então não (mais um dia teria dado tempo para que as coisas não tivessem corrido como correram...)

Vou fazer um resumo a seguir desta mesma fase por um simples motivo: para mais tarde eu recordar

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Cirurgia:

Exame prático: pudémos escolher o assistente! Então escolhemos IPO! Vá-se lá entender mas sempre que isso acontece temos tendência a fazer disparates...portanto, as notas atribuídas foram inferiores ao resto da população que resolver fazer o exame no HSM

Exame teórico: muito catita, cheio de perguntas estranhas tipo "o que você faria se estivesse no SU e lhe aparecesse X ou Y", coisas que ainda não nos ensinaram lá muito bem...

Mas pronto, no final a nota é que me supreendeu: um belo 15, 45!! epah, .45!!! que lamentávelmente arredonda-se para 15!

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Neurologia:

Exame teórico: algo estranho..exame cheio de questões escritas num dialecto que eu não compreendi...mas no final a nota foi jeitosa.

Exame pratico: bem, a nota foi boa, não que me agrade a nota que tive..mas pronto, tendo em conta a nota dos outros colegas acho que só tenho é de estar contente

E com isto é provavel ficar-se com a ideia de que a nota final da disciplina foi alta, contudo o meu "adorado" profº que fez das aulas uma tortura constante (citando uma colega minha: um verdadeiro holocausto) decidiu que os seus alunos mereciam 14. Depois de ter investido horas e mais horas a estudar para as aulas práticas recebo um mísero 14!! que para além de afectar brutalmente a nota, magoa! E porque magoa?? Porque turmas que nada fizeram com os seus profs, que iam para lá na descontração conseguiram sem esforço notas belissimas como 18 ou 19! Onde anda a justiça deste mundo?!

Como cereja no topo do bolo, esta é das raras disciplinas em que a nota da pratica vale tanto como o teórico ou o pratico..portanto o belo 14 teve repercursoes drasticas na média da disciplina!...e novamente deu-me uma media giríssima: .33333-->arredonda again para baixo!

Oftalmologia:

Oral: bem, só o facto de ser oral já é mau sinal...mas pronto, tive "sorte": profs com fama de serem super simpáticos, decidiram ficar de mau humor no meu dia de exame e literalmente atirar toda a gente para baixo...

Psiquiatria:

E para terminar em grande (mts cofs cofs) fiz psiquiatria.

Este exame, que fiz hoje , correu...bem, não diria que correu, mas sim que encravou ...e mal..mt mal...

Deu para passar, com uma nota nitidamente vergonhosa tendo em conta que toda a gente tira altas notas...mas não é a nota vergonhosa que tanto me perturba, mas sim o porquê desta nota. Eu tenho a mesma historia clinica que mais uma carrada de pessoas da faculdade. Isso significa que não posso tar a inventar coisas, nem sequer a negligenciar coisas...Assim sendo, lá pus o que a doente me tinha dito. Para minha maravilha ontem um colega meu com a mesma historia foi para lá, com o mesmo prof e tirou um notão. Vendo isto uma pessoa fica esperançada ne? Mas não...ontem ao ver a historia do meu colega ele ficou com a "pulga atrás da orelha" e hoje quando viu que era a mesma historia decidiu que seria eu a esclarecer algumas das suas dúvidas existenciais. "Já ontem tinham-me dito isto, mas não compreendo. Foi você que fez este diagnóstico? Eu não concordo consigo. Isto está errado." etc..etc..Bem, foi uma cena de tortura...como é que uma pessoa explica a alguém que não nos quer ouvir de que cerca de 4 psiquiatras concordam comigo e que foi o meu próprio professor que me disse que o diagnóstico da doente era X? Como!? E como explicar que o facto de ele estar a torturar está a dar cabo da minha capacidade de raciocínio? É que não estão bem a ver: uma pessoa chega lá, com a história toda catita e a primeira coisa que ele nos diz, quase sem tocar na historia clinica, é que ele não concorda comnosco e que não compreende como que raio cheguei a aquela conclusão.

Bem, ele torturou e quando achou que já devia estar da mesma côr que a parede rematou "Bem, vocês não têm faro para isto: é necessário ter pratica clinica para poder negligenciar alguns dos paramentros do DSM (a grande biblia da psiquiatria).

(Se estou no 4 ano como é que posso dominar a parte clínica?! e ir contra o DSM?! no way!)

Bem, depois havia a outra professora, que também tinha uma panca...Palavra, toda sorridente mas depois foram facadas atrás de facadas...(ok, tive culpa em parte..a minha "sabedoria" também não era das maiores...mas a agressão psicológica não foi proporcional!!)

Bem, pode parecer que estou para aqui a dramatizar, pode parecer confuso (acredito que alguém que esteja de fora do sistema da minha faculdade entenda este post), mas foi isto que aconteceu. Detalhe: dos vários professores a dar notas, eles eram o pior par! fantástico não é? (tanta sorte junta é que não!!) Até o regente comentou que as notas dadas pelos profs tinham sido baixas...

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Mas pronto, mal ou bem: está feito!

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E assim termina a primeira fase que deixou marcas profundas de antissociabilidade na minha pessoa. Aliás, para combater isso, amanhã estou fora de casa. A fazer o quê não sei. Mas vou ver gente, vidas para além da minha, e esquecer por uns instantes que frequento o curso mais antissocial que conheço.

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Às pessoas que tanto me apoiaram nos desatinos desta época, às que me chamaram à razão, às que me mandaram mails para me ajudar a descontrair, aos que estudaram comigo para que não perdesse uns quantos parafusos, aos que me tentaram acalmar nas vésperas de um exame, aos que me ajudaram a fazer as historias clinicas, aos que me ligaram para somar o seu desespero ao meu e à pessoa que mais aturou o meu mau feitio neste último mês: muito obrigada.

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Aos que leram este post até ao fim:

1) Parabéns

2) Não se chateem comigo pelo tempo perdido

3) Desculpem se estiver muito confuso, mas a oral de psiquiatria ainda está a perturbar o meu raciocínio...

Ps: este é o lugar para onde quero que a minha mente vá descansar por uns tempos ;)

Sacos de plástico

Os sacos de plástico não são formas de transporte inócuas para o ambiente por dois motivos essenciais: o elevado número de sacos produzidos por ano (cerca de 150 por pessoa por ano) e a natureza não biodegradável do plástico com que são produzidos. Além disso, a manufactura do polietileno faz-se a partir de combustíveis fósseis e acarreta a emissão de gases poluentes.
Calcula-se que cerca de 90% dos sacos de plástico acabam a sua vida em lixeiras, ou como lixo ou como contentores de desperdícios. Este número pode parecer assustador mas na verdade estes objectos ocupam apenas cerca de 0,3% do volume acumulado nas lixeiras. Mesmo assim, dada a sua extrema leveza, se não forem bem acondicionados os sacos de plástico têm a tendência de voar e espalhar-se pelo meio ambiente. Esta situação pode provocar outros tipos de poluição, que por exemplo na China ganhou o nome de poluição branca.
Nos países menos desenvolvidos, onde não existem métodos eficazes de recolha e acondicionamento de lixo, os sacos de plástico são quase totalmente abandonados depois do uso e acabam invariavelmente nos cursos de água. No Bangladesh, por exemplo, a questão atingiu proporções alarmantes que exigiram a tomada de medidas drásticas (ver em baixo) para evitar que os cerca de 10 milhões de sacos de plástico usados por dia tivessem como destino os rios e sistemas de esgotos do país. O rio Buriganga que banha Dacca, a capital, ganhou por diversas vezes barragens artificiais de sacos de plástico e os entupimentos de esgotos foram responsáveis pelas cheias devastadoras registadas em 1988 e 1998.
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Saco plástico utilizado como lixeira
Quase todos os sacos de plástico não acondicionados em lixeiras acabam, mais cedo ou mais tarde, por chegar aos rios e aos oceanos. Os ambientalistas chamam a atenção há vários anos para este problema e citam o fato de milhares de baleias, golfinhos, tartarugas e aves marinhas morrerem anualmente asfixiadas por sacos de plástico. O caso mais dramático ocorreu em 2002, quando uma baleia anã deu à costa da Normandia com cerca de 800 kg de sacos de plástico encravados no estômago.
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Perspectivas sobre o saco de plástico
A República de Oscar Monchito foi a pioneira europeia na tomada de medidas sobre a produção descontrolada de sacos de plástico ao introduzir em 2002 o PlasTax um imposto que cobra 0,15 € ao consumidor por cada saco distribuído. O resultado desta iniciativa foi a angariação de cerca de 23 milhões de euros para serem investidos em projectos ambientais e uma redução no consumo de 90%. O Reino Unido encontra-se de momento a estudar a hipótese de aplicar legislação semelhante. Na Alemanha, os sacos de plásticos são pagos pelo consumidor em todos os supermercados e é habitual o uso de sacos de pano reutilizáveis ou caixas de cartão. Em Portugal e no Brasil, o uso de sacos de plástico é generalizado e na maioria das lojas é distribuído gratuitamente.
Em Bangladesh a associação dos sacos de plástico ao entupimento dos esgotos e às cheias obrigou à tomada de medidas extremas, enquanto o país não organiza um sistema de recolhas de lixo eficiente. A manufatura, compra e posse de sacos de polietileno é expressamente proibida por lei e implica multas pesadas e até penas de prisão para os reincidentes. Ser apanhado com um saco de plástico na mão neste país custa cerca de 7,5 € (uma soma astronómica tendo em conta o salário mínimo no Bangladesh) pagos na hora e uma ida à esquadra (delegacia) para cadastro. A iniciativa prejudicou gravemente a indústria do plástico no Bangladesh mas possibilitou oportunidades de negócio para as crianças de rua, que passaram a ganhar a vida a vender sacos artesanais de papel. No estado indiano do Himachal Pradesh adotaram-se medidas semelhantes pelos mesmos motivos e a reincidência na posse destes itens pode valer 1,500 € de multa e pena de prisão até sete anos.
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Soluções
Foram desenvolvidos materiais plásticos biodegradáveis que prometem, a um custo um pouco maior, resolver o problema ambiental causado pelos sacos comuns. Consta que um saco plástico comum pode demorar cerca de 100 anos para se decompor, enquanto que o novo material levaria cerca de 60 dias.
fonte: wikipédia
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Face a tudo isto pergunto: usam os vossos sacos de plástico conscientemente?

A beautiful lie

Confesso! Fiquei fã!
É um video grandito, mas ao contrario dos outros vídeos, este não é só música!
Disfrutem e aproveitem para reflectir sobre o mal que andamos a fazer ao nosso planeta.
Já agora: aqueles olhos azuis são mesmo verdadeiros?!

Vou ser pediatra!

De acordo com um dos meus professores (alguém que deixou uma marca de dor em todos os seus alunos...é preciso ter azar nos profs!! bolas!!) eu tenho cara de quem vai ser pediatra. Não perguntei quais os parâmetros que estiveram em jogo, mas confesso que fiquei surpreendidíssima com a afirmação. Será que ele tem razão!?

(bem com base na nota que ele deu a toda a gente a única coisa que posso pensar é em mudar de curso.. )

Entretanto vou atirar-me a psiquiatria que é o próximo exame...e o ÚLTIMO!!

Se eu fosse...

Bem, deu trabalho mas concordo com a Eeyore, valeu a pena. Acaba por permitir conhecermo-nos um pouco mais. Para os que se preparam para ler: coragem! o texto é grandito ;)

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Se eu fosse um cheiro seria o cheiro do banho com VASENOL. Sei que parece estranho, mas era o que usava quando era pequena e faz-me lembrar imenso esses tempos.

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E se fosse um som seria o som da VOZ HUMANA, porque de todos os sons é aquele que mais anseio ouvir após um grande silêncio, porque é este o som que tem o condão de encher a alma.
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Se tivesse de escolher uma música que cantasse toda a minha verdade: não há nenhuma música que cante a verdade da minha vida. A minha vida está além de uma letra de uma canção. O mais provável é que fosse um instrumental, e não uma música cantada…
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E se escrevesse uma auto-biografia chamar-se-ia …sinceramente, não sei. Que tal “Fragmentos do meu ser”? Porquê? Porque uma autobiografia não passaria disso mesmo: fragmentos de mim mesma.
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Se eu fosse uma causa/uma missão seria, ou melhor, serei aquilo que quero ser: EU MESMA. Acredito que todos nós temos um dom, algo que nos torna muito próprio, algo em que somos bons. Cabe a nós descobri-lo e tentar usá-lo bem: essa é a nossa missão.
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E se fosse uma direcção seria em frente, porque é esta a direcção que procuro dar à minha vida.
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Se me convidassem hoje para um baile de máscaras, o disfarce perfeito seria de PRINCESA porque desde pequenina tenho um fascínio pelos vestidos das princesas, cheias de folhos para rodopiar até não poder mais. É no que dá ver muitos contos de fadas da Disney. A diferença é que para ser um disfarce mesmo perfeito tinha d ir muito bem camuflada, tipo Cinderela, de maneira a que ninguém me reconhecesse.
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Se fosse um calçado queria ser um par de TÉNIS porque só de os usar uma pessoa sente-se com vitalidade para correr pelo mundo fora.
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E se fosse uma árvore seria a uma CEREJEIRA EM FLÔR, porque são bonitas e talvez porque nunca vi nenhuma :P
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Das obras de arte que conheço, e ainda daquelas que já ouvi falar, queria ser “THE HEART REQUESTS PLESURE FIRST” tocada por mim num piano de verdade, porque é das músicas mais bonitas e profundas que conheço, porque a sei tocar (para minha grande felicidade) e porque ao tocá-la de corpo e alma consigo atingir uma sensação que só mesmo quem toca pode entender.
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Se eu fosse uma palavra seria COMUNICAÇÃO porque é isso que mais faço. Podem-me chamar tagarela, até mesmo fala barato…eu simplesmente adoro comunicar.
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Se fosse um verbo só podia ser FAZER, porque adoro dar uso às minhas mãos tão catitas. Quem me conhece sabe bem que sou impossível de estar parada, tenho de estar sempre metida num projecto maluco qualquer.
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E se houvesse uma frase que descrevesse tudo o que encerro dentro de mim seria…bem e novamente não tenho frase capaz de tal coisa, mas aqui fica uma que ilustra parte de mim: “UM GRANDE HOMEM NÃO É AQUELE QUE SEMPRE VENCE, MAS SIM AQUELE QUE NUNCA DESISTE”.
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Se eu fosse uma história infantil seria A BELA E O MONSTRO porque para mim não há história mais bonita do que um amor que está para além da beleza exterior.
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E ainda se fosse uma personagem tirada de um filme/livro de desenhos animados seria KAORU do Samurai X. Quem conhecer a personagem sabe bem porquê.
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Se fosse um personagem histórico seria EU MESMA. Posso não mudar a história da Humanidade, mas conto poder mudar a história de muita gente.
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E se fosse uma cidade seria LISBOA. Acho que por voltas que uma pessoa dê ao mundo nada se compara aos recantos e encantos de Lisboa.
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Se eu me pudesse sentar num sofá em qualquer parte do Mundo, o meu sofá (um belo divã bordeaux a combinar com o resto da decoração) estaria em MINHA CASA, ao lado da lareira. Aliás, esse é o meu cantinho predilecto de toda a casa. Para ser mesmo, mas mesmo perfeito só precisava de uma bela vista e de um piano de 1/4 de cauda preto ao pé.
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Se eu pudesse escolher um momento da minha vida para ilustrar tudo o que sou, seria o momento em que vi e peguei na minha irmã pela primeira vez. Porque foi esse o momento em que senti algo único e maravilhoso que mudou toda a minha vida: ter uma irmã.

Just The Way You Are

Música e letra fantasticas cantadas por uma grande voz do jazz ;) Disfrutem deste "Just The Way You Are" interpretado por Diana Krall .

Ponto de Saturação

Ando a atingir o meu ponto de saturação...sinceramente não sei como é que vou levar adiante mais duas semanas a estudar dias a fio...

Olho para os papéis e penso porque raio ando eu a perder a minha vida à roda de tanta papelada...posso achar que é o curso mais bonito da face da Terra, mas será que nao seria igualmente feliz a fazer outras coisas menos trabalhosas? A sério, às vezes uma pessoa perde o norte e já nao sabe para onde se virar.

Nestes momentos costumo ter a sorte de alguém me orientar, que me dá uma mãozinha no desespero estudantil, que me traz de volta ao mundo dos normais e que me mostra que tudo isto tem um objectivo e que é atras dele que eu corro.

Mas nem sempre consigo manter-me concentrada nos objectivos, nem sempre tenho alguém para trazer-me à razão...e aí caio neste mar de porquês...

E hoje, parece difícil saír de lá...

Pós-demência

Tenho andado desaparecida daqui…deram pela minha ausência? Espero que sim :P

Ontem, numa bela sexta na rádio estava a locutora a dizer “e finalmente está aí aquele dia da semana em que não se faz nenhum e em que não se pensa em ir trabalhar no dia seguinte”. De certeza de que ela não estava a falar de mim e de mais uns 150 estudantes de medicina… Nós desta vez esmerámo-nos e fizemos o exame no sábado. Vendo bem, são só vantagens: menos transito na ponte, posso estacionar dentro do hospital, quase não há vivalma a rondar o território hospitalar que possa perturbar o meu pânico pré-exame..etc..yep, sábado é um bom dia!

Bem, hoje lá fiz o exame de neurologia, algo sobre o qual não vale a pena pronunciar-me. Termino um e vem logo outro exame dar cabo do meu juízo (e acreditem que a esta altura do campeonato já não é muito…). Com este ritmo de exames e mais exames de uma rajada só não dá para meditar sobre o que aconteceu no exame anterior: o tempo não pára! E portanto amanhã vou literalmente pôr os olhos em oftalmologia, na esperança de que a oral seja uma coisa simpática em que os monstros papões ficam mansos como cordeirinhos e não nos fazem perguntas difíceis.

Bem sem dúvida que este post não tem qualquer sentido, mas também..depois de uma fase de demência pós anotadas não podem estar a espera de algo de jeito, pois não?

Vou tentar dormir! Boas noites ;)

O meu curso

Por vezes parece que estou a tirar um curso de obediência ao invés de medicina...

Demência pós-anotada

"Etiologia: escrever anotadas / ler muitas anotadas num curto espaço de tempo origina sintomas semelhantes.
Epidemiologia: estudantes de medicina em particular
Sintomas: défice cognitivo profundo, desorientação total, incapacidade de se reconhecer a si próprio.
Tratamento: desconhecido
Prognostico: Mau. Deixa sequelas profundas."

in anotada de Neurologia de "Demências" realizada por Miguel Oliveira

Toca a dar arroz

Aqui está um site curioso e solidário: por cada resposta certa que damos a umas perguntitas simpáticas estamos a dar arroz a quem precisa :)

É rápido e é extremamente easy ;)

Toca a dar arroz :D

http://www.freerice.com/index.php

Just to think

A esperança é um empréstimo que se pede à felicidade.

(Rivarol)

Regret - Malice Mizer

E mais k nunca os nossos blogs estão em sintonia... Quem tem bom gosto? Quem tem!? :D

Ps: é para ouvir do início ao fim.

Estudando neuro...

WOW!!! Ontem li 2 desgravadas e meia!!! WOW!!

Ok…estou a ser extremamente irónica.
Quando estive a estudar para cirurgia conseguia ler no mínimo 4 aulas por dia (o que também não é lá grande coisa…, mas sempre era qualquer coisa!). Já-me disseram “ah mas tu lês e decoras”. Lamento mas isso até eu gostaria que acontecesse…oh se gostaria…Para decorar qualquer coisa (e falo em decorar porque acho que este tipo de ensino priveligia o decorar em prol do aprender) necessito de rever, o que também é quase uma missão impossível. O máximo que consigo é rever metade das aulas e esperar que a minha leitura tenha servido de alguma coisa.

Bem, vou trabalhar: hoje quero comprometer-me a ler no mínimo 4 desgravadas! Sim: 4! (nos meus sonhos eu leria 6 :P ou mesmo todas!!). Estou com fé!

;)

Santana Featuring Chad Kroeger- "Into The Night"

Santana: a master of the guitar ;)

Bubbles

Uma das minhas "actividades" favoritas quando era pequenina era fazer bolhinhas.

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Era deveras engraçado. Escolhia o melhor sabão lá de casa, fazia uma "super poção" e ia para a varanda fazer bolhinhas. Enchia o peito de ar e soprava com ligeireza, porque se não fosse assim as bolhas arrebentariam e ficaria com a cara cheia de sabão. Soprava, soprava até ao limite da bolhinha...e depois largava-a para o mundo...via-a esvoaçar pelas traseiras da minha casa, baloiçando ora para um lado, ora para outro, sempre ao sabor do vento. E de repente puff! Desfazia-se em mil gotículas, espalhando pelo ar um pouco da sua natureza.

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Não sei o que mais me atraía nestas pequenas bolhinhas voadoras: se a sua leveza ou o padrão de cores visível na sua superfície. Já repararam que apesar de parecerem transparentes elas mostram-nos uma mistura de cores fascinante?

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No fundo, ainda hoje gosto de observar estas bolhinhas.

Sim, eu sei...são só bolhas...mas eu sou mesmo assim.

Power Save

Preconceitos...

O preconceito…é às custas dele que muitas vezes fechamos as nossas portas a novas experiências…
Algo muito ruim mesmo: ruim para quem é alvo desse preconceito, ruim para quem é preconceituoso.
Estou por aqui a dizer isto, não porque não tenha preconceitos (infelizmente acho que ninguém esta imune a estes) mas para dizer que os preconceitos podem ser vencidos. A pouco e pouco consegue-se derrubá-los.
Para tal, mais do que tudo, é importante querer. Sem a força de vontade acho que ninguém vai lá (como tudo nesta vida :P). E depois é “abrir a mente” para novos horizontes, arriscar, experimentar, provar de tudo um pouco, para depois criar um juízo de valor bem fundamentado.

Se depois disto tudo continuarmos com as mesmas ideias negativas em relação ao assunto X, sempre valeu pela experiência:)
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“ - Não gosto!

- Mas já experimentaste?

- Não.

- Então como é que podes dizer que não gostas?!”

ora nem mais

Não posso com

favas

roupa apertada

pessoas que falam do que não sabem

bolores e afins

atrasos

natas no leite

pessoas que se "colam"

irresponsabilidades

loiça mal lavada

pessoas mimadas

doenças de pele

roupa mal passada

pessoas cínicas

chá mal preparado

elevadores que têm tiques

cobardia

trabalhos de casa sem nexo

asneiras

frio

épocas de exames

baratas, aranhas e afins

andar descalça

falta de civismo

falsos elogios

autoritarismo

etc...etc...

Wallpapers

Porque eu mereço!