sexta-feira, 29 de junho de 2007

Natureza humana


parte de nós vive intensamente o medo da perda, o medo da rejeição , o medo do desamparo...
outra parte vive intensamente a vontade de revolta, a vontade de ser livre, de ser independende...


encontro em muitos um excesso de medo, que leva a que vivam numa mentira, num "eu" criado artificialmente, criado para se encaixar nas expectativas dos outros, para que não passar pela rejeição, pelo desamparo...contudo não vêem que com isto, acabam por estar a desperdiçar uma das partes mais engraçadas da vida: ser amado simplesmente como somos, sem teatros, sem expectativas...simplesmente nós!


também é mau viver na pura independência...


faz parte da natureza humana amar e querer ser amado, e inerente a esta vontade de ser amado está sem duvida a necessidade de corresponder ao que os outros esperam de nós...
mas até que ponto vale a pena nós esquecermo-nos de quem somos realmente para ganhar o amor de alguém?


cabe a nós jogar essas partes, essas vontades e viver... e tentar ser feliz!


silverdrop**

6 comentários:

Anônimo disse...

A vida são férias que a morte nos da...

... e ta a chegar Agosto xD

Jotomicron disse...

Mas depois há uns que são menos humanos e que desprezam a necessidade de ser amados...

Mas não vou entrar por ai... :)

*

Jotomicron disse...

Ah... thanatos... GRANDE FRASE ... :D
Muito profunda!

Anônimo disse...

nomes? a gente ker nomes!

Anônimo disse...

Gostei deste post... Está profundo e por isso mesmo faz nos pensar nestas coisas.

Aquela parte do «eu artificialmente criado para se encaixar nas expectativas dos outros, para que não passar pela rejeição, pelo desamparo»...

Concordo que as pessoas devem ser elas próprias e agir segundo as suas crenças e convicções. Não devem ser apenas marionetas duma sociedade exigente e superficial.

Mas por outro lado, também se deve criar alguns escudos para se protegerem e não sou totalmente contra isso. O problema é quando esses escudos deixam de ser simples escudos e transformam-se em muralhas. Impenetráveis, frias… sem sentimentos…

É também preciso encontrar um meio-termo. Nem tão impenetrável nem tão vulnerável.

E num curso tão puxado a todos os níveis como o de Medicina é preciso criarmos as nossas resistências nunca esquecendo a componente humana. Afinal de contas os médicos tratam de ser humanos e não de corpos sem sentimentos/emoções.


«Faz parte da natureza humana amar e querer ser amado, e inerente a esta vontade de ser amado está sem dúvida a necessidade de corresponder ao que os outros esperam de nós...»

Ser amado ou amar alguém é aceitar o outro com todas as virtudes e defeitos. Por isso não se deve tentar mudar nem o outro nem a nós só para tentar «corresponder ao que os outros esperam de nós». Ninguém consegue viver muito tempo numa mentira. Ninguém consegue fingir eternamente uma pessoa que não é.

A honestidade nos sentimentos e nas atitudes fazem-nos de nós um eu singular e não apenas mais uma pessoa num mundo igual.

É essa singularidade que dá brilho à vida e ás relações interpessoais.

Beijinhos e boas férias! :)

Sandra disse...

ainda bem que gostaste :D