É ser-se capaz de contornar a morte, capaz de perpetuar o sofrimento de idosos acamados com antibioticoterapia de ultima geração? É ter medo de aplicar morfina, de aplicar a obstinação terapeutica? É restringir a dieta pastas sem sal , sem açucares , sem gorduras a pessoas cuja longevidade promete ser curta?
É dominar a arte da terceira idade e não saber salvar a vida de um homem jovem, pai de meninos pequeninos, cujos sintomas e resultados laboratoriais escaparam à rotina? É dar alta de forma sistemática a todos que não parecem estar a morrer à nossa frente? É esperar que estes jovens adoeçam a ponto de se assemelharem aos velhos que vemos definhar nas nossas enfermarias?
É isto?
2 comentários:
Claramente alguem teve uma má experiencia mas não considero justo generalizar assim as coisas. Tudo depende do bom senso das pessoas k temos connosco. Por isso essas fragilidades que apontas não sao da medicina interna enquanto especialidade são dos médicos com quem trabalhamos e nossas também e acontecem em todas as especialidades.
Infelizmente em grande parte acho que sim... :(
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