Um número ainda indeterminado de alunos entrou em Medicina pelo ensino recorrente - Educação - PUBLICO.PT
"A vantagem, para os alunos que completam o secundário através do ensino recorrente, resulta do facto de, no limite, este permitir fazer o secundário num único ano lectivo e ser comparativamente menos exigente. Isto porque o recorrente - que tem vindo a ser substituído nas escolas por outros cursos - foi concebido para proporcionar uma segunda oportunidade, no caso do secundário, a maiores de 18 anos que abandonaram precocemente o sistema educativo.
Nesta modalidade, o secundário pode ser feito de forma não presencial, através da realização de provas elaboradas e avaliadas por professores da própria escola e não depende da realização de qualquer exame externo, nacional, ao contrário do que acontece no ensino regular. Foram estas condições que tornaram possível que, em pelo menos três casos verificados pelo PÚBLICO, alunos que se candidataram no ano passado a Medicina com média de secundário inferior a 18 valores tenham voltado a apresentar candidatura, este ano, com média de secundário de 20 valores, conseguindo assim ingressar no curso."
este tipo de cenas deixa-me completamente revoltada...coitados dos que não entraram por causa destes...
Flores para Algernon
Há um ano
2 comentários:
e a história repete-se.... há 9 anos atrás aconteceu exactamente o mesmo, e eu fui das que ficou fora. É, de facto, revoltante...
Só um pequeno aparte, que não muda em nada o escandaloso que isto tem: Diz a notícia que eles têm de fazer exame nacional para entrar na faculdade na mesma, só que esse exame não conta para a média de "secundário".
Continua a ser revoltante que, em 9 meses, estes tipos sejam levados quase pela mão, por um sistema totalmente facilitador, a ter médias abusivamente altas numa estrutura educativa que leva para os meros mortais 3 anos de vida e muito muito trabalho árduo a conseguir superar com notas altas.
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