sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um brilhozinho nos olhos

Hoje, numa "hora de almoço" que raramente existe, conversou-se. Uma conversa diferente, de igual para igual, sobre o fazer ou não fazer bancos voluntariamente por "sugestão" do orientador (ie, bancos não pagos), sobre o que fazer ou não fazer com "o meu futuro", como as más experiências (ou simplesmente as menos boas, ou as situações mais complicadas) servem para tornar-nos no que somos, como é que o não cometer um erro se pode tornar fonte de arrependimento. Foi uma "hora de almoço" atípica. Não se almoçou comida a sério (não dava porque existiam tarefas da enfermaria, o voltar para o bloco , coisas pendentes para fazer). Almoçaram-se palavras e acreditem: soube-me muito bem.

E uma das coisas que mais prazer me deu (de ver e ouvir), foi reparar que sempre que o interlocutor falava da sua namorada os seus olhos cintilavam. Não estou a falar de um sorriso, de um ar feliz, mas sim de um brilhozinho nos olhos. Não é que considere os homens desprovidos de sentimentos (muito pelo contrário), mas...a verdade é que nunca tinha visto um homem falar da sua namorada de forma tão apaixonada. Foi bonito, e acreditem...nada nada lamechas. longe disso...

Sabem...Até eu saí da sala com um brilhozinho nos olhos! =)


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